quinta-feira, 20 de outubro de 2011

[troço] Casa Pública


[*mais uma* proposta para o "Projeto X (ou similar)"]


Bem-vindos ao Limbo, o pub [de “public house”, daí o título – né] mais amistoso deste mundo e de todos os outros.

Existindo numa dimensão própria ,fora do tempo, o Limbo recebe de braços abertos clientes de qualquer espécie sapiente e de qualquer realidade alternativa possível ou imaginável... desde que respeitem as normas da casa.

O proprietário é o bonachão Kilroy, um pirata (“hã-hã: empreendedor  independente!”)aposentado que serve as melhores marcas de cerveja do multiverso (mas cuidado com os petiscos) e que oferece um ambiente de
convívio amistoso, quer para os frequentadores regulares... quer para as caras novas e espantadas que entram na primeira porta que encontram numa tarde exaustiva de uma londres e qualquer e se deparam com um carnaval de formas de vida mais ou menos alienígenas (e mais ou menos bêbadas).

Ah sim: Kilroy também oferece um pé na bunda de qualquer rufião que ouse quebrar as regras de neutralidade que imperam em sua casa... o que pode ser complicado quando, por exemplo, um oficial vampiro da gestapo, de uma terra transformada num só , imenso campo de concentração pelo Reich de Mil Anos , senta-se lado a lado com um representade comercial de outra terra, em que o Novo Mundo foi colonizado pelas tribos perdidas de Israel.
Além da variedade imensurável da clientela, o próprio Limbo tem seus segredos...alguns que talvez o próprio Kilroy desconheça. Tem apenas uma porta da frente, mas sabe-se lá quantas portas dos fundos, sabe-se lá para que mundos elas se abrem. E seu porão parece não ter fim; sabe-se lá o que se esconde em seus cantos sombrios, entre os engradados do honesto contrabando interdimensional que o bom proprietário pratica de vez em quando, sabe como é, governador, pra equilibrar o orçamento...

Ora, quem sabe: quando estiver de bom humor, talvez Kilroy lhe conte como descobriu o Limbo,afinal de contas...especialmente se você estiver chapado/a demais para se lembrar de qualquer detalhe da história no dia seguinte.

[Referências: A HISTÓRIA É OUTRA, de Fritz Leiber; Dr.Who (“e se o TARDIS fosse um pub, hein,hein?!...”); SANDMAN:FIM DO MUNDO(Rá!); o pub Wolfshed, dos gibis da (saudosa)editora Wildstorm (e,hmmm,não: acho q nunca li nem Douglas Adams,nem Terry Pratchet? na vida)]

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