[postado originalmente na comunidade orkútica TELETRANSPORTE COLETIVO
Agradecimentos a Renata.]
O princípio da indeterminação quântico-orçamentária
Prevejo que o maior problema na implantação de um sistema pioneiro de teletransporte público [hmmm.... isso aí precisa de um acronismo logo,logo] esteja na licitação das obras e licensiamento dos serviços, com a consequente torre de babel burocrática de papelada sem fim.
Os desafios da unificação da teoria da relatividade com a física quântica (necessária , talvez, para a criação de um sistema efetivo de teleporte) são pueris se comparados a essa empreitada titânica.
Obviamente, todo esse esforço valerá a pena se o primeiro ato do sistema for teleportar toda a escumalha de plutocratas, pistolões, compadres e afilhados pra puta que os que pariu.
E dizer que esses infelizes jogarão a verba designada pros trabalhos dentro de um buraco negro já nem tem mais graça, tal a sua literalidade.
Os desafios da unificação da teoria da relatividade com a física quântica (necessária , talvez, para a criação de um sistema efetivo de teleporte) são pueris se comparados a essa empreitada titânica.
Obviamente, todo esse esforço valerá a pena se o primeiro ato do sistema for teleportar toda a escumalha de plutocratas, pistolões, compadres e afilhados pra puta que os que pariu.
E dizer que esses infelizes jogarão a verba designada pros trabalhos dentro de um buraco negro já nem tem mais graça, tal a sua literalidade.
Se bem que a gente não pode menosprezar o know-how teórico dessa gente. Essas criaturas já pegaram o experimento mental do gato de schrondiger e o transformaram numa realidade palpável (bem, 'palpável' e 'nao-palpável" ao mesmo tempo, pra ser mais acurado). Bastou que trocassem o pobre felino por outra infeliz cobaia, no caso, um elefante branco.
Assim, no experimento do elefante branco de schorindger[aceito sugestões de melhorias no nome], o paquiderme desbotado está morto e vivo ao mesmo tempo, no interior de sua jaula lacrada, até que abramos
a porta do cativeiro e observemos o estado do espécime diretamente.
Aqui, a vítima, ao invés de receber ou nao uma injeçao de veneno, como na elaboração inicial do experimento, recebe-ou não-uma injeção de dinheiro público pra cobrir as despesas de sua subsistência. a partir do momento em que o botão que libera a verba é acionado, a besta albina assume dois estados ao mesmo tempo: um, o de uma criatura saudável, funcional e cumpridora de suas obrigações; o otro, a de um fedaputa que pegou a grana e fugiu pra Miami. até que essa elusiva moby dick sobre quatro patas seja pega em flagrante, os dois estados contraditórios permanecem válidos
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