quinta-feira, 20 de outubro de 2011

[troço] Nick Nemo: @gente @utônomo

[sugestão de narrativas seriadas dentro do tópico "Projeto X(ou similar)" da comunorkut CONTOS FANTÁSTICOS]

E se a primeira forma de vida digital for um vírus de computador benévolo?


Num futuro próximo, todas as pessoas no mundo estão conectadas, quer queiram, quer não: porque tudo o que as pessoas usam está conectado, e a internet+ ata todo e qualquer produto industrializado em teias de computação ubíqua .

Toda e qualquer transação financeira ocorre online; a realidade no futuro próximo é a realidade artificial, a meta-realidade – “mais real que o real”.

Entra Nick Nemo, uma identidade online renegada e sem rosto – ou melhor: tábula rasa.

Qualquer um pode ser “nick_nemo@”. E Nick Nemo pode fazer qualquer coisa.

Nick Nemo é um vírus de computador e também uma rede subterrânea de computação paralela que se propaga com uma “corrente” dos velhos tempos : quem passar o vírus adiante recebe um prêmio. O prêmio é qualquer coisa que o usuário quiser.

Porque Nick Nemo é virtualmente ubíquo – se não é, logo será. Está instalado em toda plataforma de computação já implementada pelo ser humano; tem acesso a todos os cantos da realidade artificial que é a realidade do mundo futuro. 

Nick Nemo tem as chaves de todas as portas. O que você pedir, ele consegue.

Mas quem disse que a gente sabe mesmo o que quer; e quem disse que o que a gente quer é o que a gente merece.

E se o ato terrorista supremo for um ato da mais absoluta generosidade?

[Referências imediatas: o gibi 100 BALAS; “O MANDARIM”, de Eça de Queiroz; A caixa”,
de Richard Matheson; a hq brazuca TALISMÃ, idealizada por Erick Azeveo, publicada por Guliver Vianei , com a contribuição de um monte de quadrinistas veteranos e inciantes (incluindo este que vos fala ;-p)]

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